Caro amigo leitor. Esta semana escreverei sobre um crime que com certeza você já deve ter ouvido falar. Trata-se do assassinato de Daniella Perez, filha da atriz e escritora Glória Perez, cometido pelo também ator, Guilherme de Pádua. Pelo fato de ser recém-nascido, não pude acompanhar este caso na época. Mas hoje, 17 anos depois, fiquei instigado a relembrar e compartilhar com vocês em uma forma de retrospectiva esta covardia cometida por Guilherme.
No livro Mentes Perigosas, da Psicóloga Ana Beatriz Barbosa Silva, ao qual fiz a indicação no texto anterior, há vários tópicos que falam sobre este caso que chocou e revoltou o país no ano de 1992. Desde então, comecei a me interessar em saber maiores detalhes. Depois de ler o capítulo que trata do assunto e também procurar vídeos a respeito, fiquei estarrecido como se o crime tivesse ocorrido ontem.
Segundo a perícia, Daniella foi morta com 16 golpes de um instrumento “pérfuro-cortante”, desferidos no pescoço e no tórax, perfurando a traqueia, o pulmão e o coração. O crime ocorreu pouco após a gravação da Novela De Corpo e Alma, ao qual Daniella interpretava a bailarina Yasmin, que namorava Bira, interpretado por Guilherme de Pádua.
Nas investigações, inicialmente, Guilherme negou o crime, mas após tantas evidências de que foi ele quem de fato cometeu, confessou. Segundo relatos do Delegado que conduziu a investigação, durante o interrogatório, Guilherme de Pádua mostrou-se calmo e relatou o crime com estarrecedora frieza.
Como de costume, várias versões circularam sobre o possível motivo da morte de Daniella. Guilherme disse que matou Daniella porque ela o assediava e ameaçava destruí-lo profissionalmente. Alegava que Daniella foi quem a levou a um estranho matagal, onde tentou beijá-lo à força. Após resistir a suposta tentativa, foi agredido fortemente e na tentativa de se defender, usou uma tesoura que “casualmente” encontrou no carro.
Após esta versão absurda e mentirosa, deu outra explicação para os golpes desferidos, dizendo que ao ver a moça desfalecida e acreditando na possibilidade de ela morrer, tentou salvá-la fazendo uma traqueostomia com uma tesoura. Entre outras versões ridiculamente esposadas por Guilherme.
Por hoje, era isso. Espero que acompanhem esta retrospectiva que farei sobre o crime e que ao final, possam ter sua livre convicção e, quem sabe, um maior entendimento sobre o caso.
Uma ótima terça-feira a todos!
que bom saber que este crime,tao violento nao ficou esquecido
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