A realidade do trânsito brasileiro

Caro amigo leitor, hoje tratarei de um tema muito delicado, portanto, peço que leiam atentamente, já que se trata de uma realidade que infelizmente nos rodeia. O assunto de hoje diz respeito à realidade do trânsito brasileiro, onde buscarei dar ênfase aos acidentes ocorridos em rodovias e que infelizmente, resultam na perda irreparável de muitas pessoas.

Os carros são armas. E toda arma que se preze, leva perigo não somente a si, mas também a outrem. Desta forma, a vida, um brilhante presente de Deus, acaba em instantes. Os sonhos são interrompidos. A família, sente a falta daquele ente querido que se foi. Mas a imprudência no trânsito... Ah, a imprudência, teima em permanecer.

No Rio Grande do Sul, a situação é mais do que corriqueira. Ao assistirmos ao Tele-domingo, programa que vai ao ar todos os domingos e mostra o resumo da semana no Estado, vimos todos os acidentes ocorridos e que tiveram vítimas fatais com a mais triste e manjada frase “e o final de semana foi de morte no Estado”. A realidade é dura. Em média, 20 acidentes com morte por semana.

Pressa para chegar ao lugar almejado. Ultrapassagens arrojadas e confiança total em uma destreza inexistente. Condução sob o efeito do álcool. Estradas mal sinalizadas e em precárias condições. Estes são os principais causadores do acidentes em rodovias e que, com dados estarrecedores, assustam-nos a cada dia que passa.

Toda vez que temos uma viagem programada, a preocupação vem à tona. Tememos que o mesmo ocorra conosco ou quem sabe com parentes e amigos próximos. Isto ocorre devido a estes fatos supramencionados e que frequentemente assombram a realidade do trânsito brasileiro. 

Pelo que me consta até então, a comercialização de bebida alcoólica será permitida na Copa do Mundo de 2014 (tão clamada pela nação brasileira), em virtude de um contrato de patrocínio. Temo e muito, desde já, por acidentes em decorrência do excesso de bebida na "volta para a casa". Não se trata de pessimismo da minha parte, e sim de precaução, tendo em vista que, infelizmente, esta realidade está presente no nosso cotidiano. E a culpa não é minha, não é sua. É de todos nós que ficamos calados diante tudo isso.

Você deve estar se perguntando: o que devo fazer para mudar esta realidade? O que nós, como cidadãos devemos fazer? A resposta é: conscientizar todos que puder! Mas de qual forma? De todas as formas possíveis! 

É amigos, essa é a nossa triste realidade. Enquanto a imprensa não se engajar neste objetivo, enquanto você não alertar as pessoas próximas, enquanto as pessoas continuarem tendo pressa, sendo imprudentes, dirigindo após alto consumo de álcool, esta realidade irá nos perseguir. É tempo de mudança. É tempo de viver. É tempo de valorizar a própria vida e, sobretudo, a vida do próximo. A missão é árdua, mas acredito na reversão deste quadro. 

Uma ótima terça-feira a todos!