Caro amigo leitor, fiquei bastante satisfeito com os comentários que foram feitos ao último texto, onde falei sobre a realidade do trânsito. É magnífico saber que não sou somente eu que estou preocupado com esta realidade. É esplendoroso saber que mais pessoas estão engajadas em evitar estes acontecimentos.
Nesta última terça-feira, tivemos mais uma vítima fatal no trânsito brasileiro. Creio eu que não tenha sido a única, mas dessa vez, foi nada menos do que o filho da atriz global Cissa Guimarães. No mesmo dia desta perda lastimável eu havia escrito aqui no Blog que diante dos acidentes, a vida, acaba em instantes, os sonhos, são interrompidos e que a família, sente falta daquele ente querido que não mais habita neste Mundo. Isto foi o que aconteceu com o jovem Rafael.
Rafael Mascarenhas tinha 18 anos e era filho caçula de Cissa. O jovem foi atingido por um veículo Siena, preto, em alta velocidade na madrugada de terça-feira, enquanto andava de skate em um túnel acústico, na Gávea, no Rio de Janeiro, com mais dois amigos. Já há quem diga que o Siena estava praticando um “pega” com outro carro. Além disso, o túnel onde os rapazes estavam andando de skate estava interditado para manutenção. Também podemos dizer que o horário escolhido pelos jovens é bastante inadequado. Mesmo assim, nada justifica o erro irreparável do motorista deste veículo, que entrou no túnel mesmo este estando interditado. Mas antes do término das investigações, prefiro me abster de maiores detalhes, tendo em vista até agora, somente estes fatos foram veiculados na imprensa
Até quando vai esta realidade? Outro jovem tem a vida interrompida por pura audácia destes inconseqüentes. Excesso de velocidade, consumo exagerado de bebida alcoólica, falta de habilitação necessária para o controle do veículo e por aí vai. Enquanto nada for feito, infelizmente, isso vai seguir nos perturbando. E isso não ocorre somente com os pobres, com os ricos, com os brancos ou com os afrodescendentes. Todos estão sujeitos a esta triste realidade.
Ainda que não amenize a dor da perda deste jovem e de tantas outras vítimas fatais do trânsito, esperamos que algo seja feito. Esperamos que a mídia nos traga esta realidade e tente usar o seu poder influenciador para um escopo social, deixando de lado o poder econômico. Esperamos por uma mobilização grande para que estes acontecimentos não aconteçam mais. E por mim, as multas por excesso de velocidade devem mesmo ser astronômicas, para que não haja reincidência nesse sentido. Algo precisa ser feito.
Continuem comentando e visitando diariamente o Blog. Tenham todos uma ótima quinta-feira!
Realmente João, o assunto é delicado no tocante ao trânsito. Noto diariamente a imprudência, despreparo emocional e técnico dos condutores principalmente nesta cidade de São Borja, e no país inteiro como se vê pelos noticiários mundo afora. Carros são realmente armas, talvez mais letais do que as ditas de fogo, pois qualquer pessoa que se submeta a mediocres exames técnicos e psicológicos, está "apto" a conduzir um veículo. Também vale salientar a carência de fiscalização nessa esfera, que torna a imprudência e negligência parte do cotidiado de todos os condutores, que de fato não era para existir. Quando saio de casa dirigindo sempre me indago, "preciso me cuidar e ainda cuidar os outros", para quem sabe chegar ileso ao destino. Questão de consciência mútua, devemos sempre pensar nas outras pessoas, e não somente em nós mesmos. Se todos cidadãos pensassem assim, com certeza, as fatalidades diminuiriam significantemente, combinado com uma fiscalização mais rigorosa e uma exigência mais árdua ao habilitar um condutor casos como este seriam praticamente inexistentes. Mais uma vez parabéns a ti e ao Rodrigo pelo blog que nos tráz cada dia uma nova forma de ver as coisas que podem ser simples, porém mal interpretadas pela nossa hipocrisia. Abraços, e continuem com o ótimo trabalho!
ResponderExcluirMuito obrigado pelo comentário!
ResponderExcluirConcordo com tudo o que tu disseste. Precisamos de uma maior conscientização no trânsito e espero que algo mude.